domingo, 11 de agosto de 2019

Precisamos de menos Whatsapp e mais abraços!









Vivemos em uma era de tecnologia, temos ao nosso dispor todas as ferramentas necessárias para nos conectarmos com pessoas do mundo todo, redes sociais, aplicativos de mensagens instantâneas e de chamadas de vídeo e mais muitos outros. Isso é muito positivo, porque podemos nos manter próximos das pessoas que amamos, ainda que estivermos do outro lado do mundo.
No entanto, por outro lado, vemos cada vez mais pessoas presas no mundo virtual e isoladas daqueles que estão ao seu lado.

Isso é alarmante e nos mostra que é necessário discutirmos sobre a influência da tecnologia nos relacionamentos interpessoais físicos, no “mundo real”. É muito bom conhecer pessoas de diferentes nacionalidades e culturas e é ótimo manter contato com nossos amigos e familiares que moram longe através da internet, mas substituir ou negligenciar a presença física, os abraços, as conversas sinceras, os momentos de diversão não é saudável para nós. Somos seres sociais que prosperam no relacionamento com o outro, e por isso as mensagens de texto e emojis nunca serão a nossa verdadeira maneira de nos mostrarmos ao mundo.

As redes sociais, apesar de nos aproximarem de quem está longe, também nos afasta daqueles que estão perto, isso é um fato que se percebe mesmo na mais rápida análise da sociedade. As pessoas se falam cada vez menos, não se olham nos olhos e não sabem mais como criar relacionamentos ao vivo porque estão ocupadas demais olhando para as telas de seus celulares.
Precisamos simplificar nossas vidas novamente, estabelecendo um equilíbrio entre vida real e vida online.

Precisamos de mais abraços e menos Whatsapp, de mais momentos e menos mensagens, de mais intensidade, viver momentos com nossas almas, de uma conexão mais profunda com nós mesmos e com as pessoas ao nosso redor. Devemos aprender a nos aceitar mais como somos e dependermos menos de curtidas para reconhecermos nossa verdadeira beleza e dons.

Os benefícios da tecnologia são inegáveis e sua influência em nosso mundo tem a parte positiva, mas precisamos aprender como usá-la para nos alavancar e não limitar, para que seja um complemento positivo para as nossas vidas, mas para que não se torne nossas vidas.

A era digital nos abre um novo mundo, mas não deve substituir o que já temos, os relacionamentos, as conversas, os carinhos, o amor.

Um dispositivo eletrônico nunca será melhor do que uma verdadeira companhia, não devemos nos acostumar a viver atrás de uma tela, não quando temos um grande e maravilhoso mundo para habitar. Muitas coisas, apenas a vida real pode nos oferecer.

Por isso, acrescente mais realidade à sua vida! Saia do celular e celebre as pessoas que estão com você. Abrace, procure para conversar, viaje, sinta o máximo que puder com as pessoas em sua vida. Nada pode substituir a verdadeira felicidade proporcionada pelos bons momentos compartilhados ao lado de outra pessoa. Esse é um dos bens mais preciosos da vida!


Luiza Fletcher • 23 de novembro de 2018
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sábado, 27 de julho de 2019

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Lula mente ao dizer que fundou o PT.

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Na verdade, Lula roubou o PT para poder roubar o Brasil. Conheça a verdadeira história aqui






A ascensão de Lula e do PT ao poder no Brasil não é um fenômeno recente e também não é algo que custou barato. Ao contrário do que muitos imaginam, o PT não surgiu nas raízes dos movimentos sindicais do ABC, mas sim nas cabeças de intelectuais burgueses que frequentavam os cafés de Paris na década 70.

O nome Partido dos Trabalhadores é explorado em diversos países, como Estados Unidos, (1938), Espanha (1984)  Colômbia (1977), México (1975), Panamá (1983), Peru, Reino Unido. Todos tiveram origens em inspirações comunistas.

No Brasil, o Movimento Convergência Socialista, derivado da Liga Operária, manifestou pela primeira vez a intenção criar um partido em 1978, por sugestão de Mário Pedrosa, um burguês comunista crítico de arte. A Liga Operária era uma agremiação composta por militantes da Ação Popular, do Partido Comunista Revolucionário e pelo Movimento Nacionalista Revolucionário. Em 1978, outros agrupamentos de esquerda, como o Movimento de Emancipação do Proletariado (MEP) já sugeriam a criação do PT durante o Congresso dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, em Lins.

Além das poucas intervenções de Mário Pedrosa, este projeto de criação do partido não tinha relação com outros movimentos de esquerda no Brasil e no exterior, que também almejavam a criação de um partido com a mesma nomenclatura. Neste período, Lula era apenas o "queridinho" dos donos de fábricas da região do ABC paulista e recebia cachês para apaziguar greves em outras regiões do país.

Mas o PT propriamente dito foi idealizado por um grupo de jovens comunistas ricos, não necessariamente fiéis à ideologia que estava na moda, amantes da boa vida e de cargos no exterior. Estavam todos encantados com a ascensão do líder polonês Lech Walesa, um operário  que se tornou um controverso ativista sindical. Durante anos, foi perseguido pelas autoridades, mantido sob vigilância do Estado, demitido em 1976 e preso várias vezes. No final dos anos 70, o líder sindical fundou o partido Solidariedade.

Assim como Lula, Walesa também concorreu à presidência de seu país no mesmo ano de 1989. A diferença é que o líder sindical polonês venceu a eleição de seu país a e cumpriu seu mandato entre 1990 e 1995. Lula fez o jogo da Globo para tirar Leonel Brizola do páreo e perdeu a eleição para Fernando Collor de Melo. Walesa ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1983. Lula passou a ganhar mesada de empresários ricos como Léo Pinheiro e Emílio Odebrecht, que o requisitava para sabotar movimentos grevistas em suas fábricas na Bahia, convencendo sindicatos e trabalhadores a fechar acordos que combinava com os patrões.

Voltando um pouco no tempo, os mesmos intelectuais burgueses que perambulavam pela Europa nos anos 70 acabaram "inspirados" pela ascensão de governos comunistas ao redor do mundo e com a trajetória do líder sindical da Polônia. Foi quando tiveram a brilhante ideia de trazer a "franquia" do modelo polonês para o Brasil.

O final dos anos 70 foi marcado pela revogação do AI5, um ato que cassou a liberdade política e suspendeu uma série de direitos democráticos durante os anos de chumbo da ditadura. A assinatura de sua revogação ocorreu precisamente no dia Em 13 de outubro de 1978, pelo então presidente da república, o General Ernesto Geisel após exatos dez anos em vigor. A revogação, que passaria a vigorar a partir de janeiro de 1979, deu início à abertura política no país. Foi um passo decisivo no processo de redemocratização do Brasil, conduzida pelos militares que julgavam ter livrado o país da ameaça dos comunistas.
A Lei da Anistia (Lei Federal n° 6.683, de 28/08/1979) foi promulgada logo após a revogação do AI5 pelo sucessor de Ernesto Geisel, o General João Baptista de Oliveira Figueiredo, que tomou posse em 15/03/1979. A Lei da Anistia contemplava qualquer cidadão envolvido em crimes políticos e permitiu o retorno ao Brasil de centenas de exilados políticos, como Leonel Brizola, Miguel Arraes, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Carlos Prestes, José Serra e do sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.

Este período marcou o retorno do pluripartidarismo ao Brasil, quando surgiram, a partir dos anos 80, partidos como o PTB, PDT, PP e PT. Antes, havia apenas dois partidos, que eram o MDB e ARENA. Destes partidos surgiram o PMDB e o PDS.
Sérgio Buarque de Holanda assinando a
terceira ficha de filiação do PT
Foi nesta época que os verdadeiros fundadores do PT viram a oportunidade de implantar no país a franquia polonesa, que não tinha nada a ver com os conceitos bolivarianos atuais. O grupo idealizador do PT era formado por gente como Sérgio Buarque de Holanda, Bruno Maranhão, que havia voltado do exílio na França em 1979, Antonio Candido de Mello e Souza, Paulo Delgado,  Florestan Fernandes, Mário Pedrosa (o da Liga Operária), Apolônio de Carvalho, Vladimir Palmeira, Lélia Abramo, Francisco Weffort, Plínio de Arruda Sampaio, Hélio Bicudo, entre outros. Lula ainda não estava na jogada.

Lula (direita) e outros sindicalistas barrados numa
das reuniões de fundação do PT no tradicional
colégio Sion, SP.
À exceção de Bruno Maranhão, o Partido dos Trabalhadores foi organizado por figuras predominantemente ilustres, intelectuais, burgueses e dissidentes católicos que àquela altura sabiam exatamente o que queriam: um líder popular para servir de fachada para o partido. De preferência um sindicalista. Esta pessoa seria o porta voz do partido, seria o rapaz do marketing, o interlocutor dos fundadores e porta voz de um plano de poder ambicioso.

Acompanhe no vídeo abaixo quando o ex-presidente Lula demonstra seu desprezo pelo líder sindical que inspirou o projeto de poder do PT. Sem demonstrar o menor escrúpulo, Lula confessa com todas as letras o que há por trás de sua chegada ao poder e como consegui passar muita gente para trás:





Foram várias reuniões em que eram avaliados perfis de líderes sindicais do país. Era quase um concurso de "Miss Proletariado". A opção inicial de um grupo foi o nome de Jair Antonio Meneguelli, homem de origem humilde, sem nível superior, líder sindical do ABC, grevista,  presidente do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, enfim. Tinha o perfil idealizado pelos intelectuais fundadores do PT.
Jair Antonio Meneguelli e Lula
Outro grupo defendia o nome de Lula. homem de origem humilde, sem nível superior, líder sindical do ABC, grevista,  presidente do sindicato dos metalúrgicos São Bernardo do Campo e Diadema, tudo como mandava o figurino. O único problema é que Lula tinha a língua presa e isso não agradava alguns burgueses do partido, que preferiam Meneguelli.

Um dos fatores que pesaram contra o rival de Lula foi justamente seu sobrenome. Era meio italiano. Da Silva soava melhor aos ouvidos do povão. Foi exatamente por este critério que a escolha do garoto propaganda do PT recaiu sobre Lula. O sindicalista foi o escolhido para projetar o partido junto à classe trabalhadora. Os intelectuais preparavam seus discursos a partir dos postulados das velhas cartilhas comunistas, adaptadas ao marketing político moderno e com um tempero nordestino.

A trajetória do PT seguiu todos os procedimentos estratégicos clássicos das cartilhas comunistas, como a propagação de uma mensagem de libertação dos "oprimidos" do jugo da elite burguesa. O segredo do negócio era explorar "os coletivos". O passo a passo destas cartilhas implantadas em outros cantos do mundo é sempre o mesmo e visa basicamente angariar a simpatia de líderes e núcleos sociais. A tática consiste em métodos óbvios de aproximação com os movimentos sociais, comunidades campesinas, líderes comunitários, núcleos estudantis universitários, "pseudo intelectuais" maconheiros, revolucionários, artistas alternativos e sem talentos, as minorias em geral. As técnicas de manipulação de massas "oprimidas" são velhas conhecidas. A cartilha aborda ainda o aparelhamento da máquina pública a partir da conquista de pequenas prefeituras e governos de estado, a cooptação dos funcionários públicos a partir do controle dos sindicatos, a tolerância com faltas, atrasos e a negligência de servidores. enfim.

O canto da sereia era sempre o mesmo: de forma generalizada, culpar pessoas bem sucedidas; a classe capitalista; explorar o sentimento de inferioridade de uma classe, voltando-a contra as elites; culpar os Estados Unidos pelas mazelas do Brasil; culpar a Globo pelo golpe militar e toda aquela cantilena marxista leninista (linha de pensamento político que combina os conceitos de imperialismo e centralismo democrático e a mudança de foco revolucionárioque todos os brasileiros conhecem muito bem. Afinal, são 37 anos ouvindo Lula e o pessoal do PT contando a mesma historinha que não deu certo em lugar nenhum do mundo.

Mas o fato é que nada disso saiu da cabela de Lula. Estas lições são fruto de um aprendizado secular de estratégias que saíram das mentes de comunistas brilhantes. Os métodos constantes das cartilhas comunistas foram usadas em outros cantos como Cuba, Venezuela, México e em vários países da África e ásia. O mérito de Lula foi o de assimilar com maestria todas estas lições. Lula aprendeu a arte da retorica metafórica futebolística, a arte de destruir reputações. Lula se tornou mestre do ilusionismo e aperfeiçoou sua habilidade de vender o que jamais poderia entregar. Lula foi instruído a prometer a redenção da classe trabalhadora, que um dia ainda iria prevalecer sobre as "zelites" e pisar na cabeça dos burgueses.

O plano dos ilustres fundadores do PT era o de poupar Lula de qualquer cargo executivo, como prefeito ou governador, por uma simples razão: todos sabiam que ele não tinha competência para governar e que um fracasso à frente de alguma prefeitura, assim como foi sua passagem pelo legislativo, o queimaria para o plano maior.
Lula falando no plenário
da Câmara dos Deputados
Eleito deputado federal por São Paulo em 1986, lula obteve uma média medíocre, segundo o Ipea. Foi favorável à limitação do direito de propriedade privada, ao aborto, à jornada semanal de 40 horas, à soberania popular, à estatização do sistema financeiro, a ampliação da reforma agrária, taxação de grandes fortunas, era contra a privatização de estradas, cobranças de pedágios, contra o lucro extorsivo dos bancos e tudo aquilo que continua do mesmo jeito no Brasil, após 14 anos com o PT no poder.

Durante sua trajetória política de quase 40 anos, o convívio de Lula com  os pobres e representantes da classe trabalhadora ficaram restritos aos comícios  e no corpo a corpo das campanhas eleitorais. Por outro lado, Lula conviveu intensamente com o membros do alto escalão do partido, formado por gente da elite, burgueses, intelectuais, empresários e financiadores de suas campanhas. Com essa gente, Lula adquiriu hábitos e gostos sofisticados. Aprendeu a amar os jatinhos, seguranças, ternos italianos, hotéis de luxo, bons vinhos, boa gastronomia e tudo que o dinheiro pode comprar.


Lula seguiu à risca as instruções de seus amestradores.

Após décadas de investimento no projeto "Lula", o sindicalista evolui com o passar dos anos de aprendizado e conseguiu se adaptar as mudanças do cenário político nacional. Lula se mostrou capaz de atender a interesses corporativos dentro da estrutura partidária. Se revelou habilidoso nas negociações com grandes empresários e banqueiros. Desenvolveu maior traquejo com adversários políticos e conseguiu angariar a simpatia de vários setores da sociedade.

O projeto de chegada do PT ao poder  sempre teve como foco central a eleição de Lula. Sua "imagem" foi o centro de todos os investimentos e esforços do partido. Aos integrantes, membros e militantes, era imposto o compromisso de enaltecer sua figura em qualquer oportunidade. A imagem de Lula deveria ser associada a todas as candidaturas do partido, desde os candidatos a vereador de pequenos municípios até espaços generosos nas  grandes campanhas de deputados, senadores, prefeitos e governadores.

Durante anos, todos no partido foram obrigados a pronunciar o nome de Lula em entrevistas, comícios, palestras e eventos públicos. Ao longo dos últimos 36 anos, o PT rouou e torrou bilhões de dólares para projetar a figura de seu líder máximo. Aquele que garantiria a ocupação duradoura do poder central do país durante décadas. Aquele que deveria se tornar um mito tão poderoso, que seria um dia capaz de eleger qualquer candidato a qualquer cargo em qualquer lugar do país.

Após décadas de investimentos e três tentativas consecutivas fracassadas, o PT finalmente chegou ao poder com Lula justamente no momento mais favorável economicamente do Brasil em toda a história. Lula chegou ao Palácio do Planalto em janeiro de 2003 com a inflação debelada e moeda estável, fatores preponderantes que favoreciam a ampliação da distribuição de renda.

Milhares de empresas em todo o mundo foram atraídas pela estabilidade econômica e a inserção do país nas regras de livre mercado providenciadas por seu antecessor, como preços e câmbio livres, regras fiscais e tributárias claras, lei de responsabilidade fiscal e garantia de remessas ao exterior. Ao assumir seu primeiro mandato, Lula encontrou cerca de 350 mil empresas em processo de instalação no Brasil, como Honda, Toyota, Peugeot, Renault, Hyundai, WalMart, LG, Samsung, John Deer e outros players gigantes do mundo globalizado. Estas empresas gerariam cerca de 18 milhões de empregos durante os dois mandatos de Lula.

Como se não bastasse a sorte de assumir seu primeiro mandato em pleno aquecimento do mercado interno, quando a população já comprava carros, imóveis e outros bens duráveis financiados a longo prazo, Lula ainda deu sorte com o alto valor das commodities no mercado internacional. Itens como aço, soja e petróleo nunca alcançaram valores tão altos em toda a história mundial. Isso justamente durante o período de maior crescimento da economia chinesa, que alavancou a economia mundial durante mais de uma década.

Governar o Brasil sob tais condições era mais fácil do que bater um prego na manteiga. Como não enfrentou grandes desafios na economia e na geração de empregos, Lula se dedicou a organizar os esquemas criminosos que financiariam as campanhas do partido dali em diante e começou a se livrar dos intelectuais "chatinhos" que enfrentavam resistência no partido. Esperto, se aproveitou da vulnerabilidade de algumas posições na legenda, colocou o PT no bolso e seguiu em frente.

O partido sempre enfrentou uma divisão interna formada pelos idealistas e os revolucionários. Os idealistas eram justamente os intelectuais burgueses fundadores do partido. Já os revolucionários eram os guerrilheiros pobres que assaltavam bancos, roubavam caminhões de carne para fazer churrasco e faziam treinamento de guerrilha em Cuba durante a ditadura. Lula deu um jeito de se livrar dos idealistas e ficou só com a banda podre do partido. Foi desta forma que Lula roubou o PT das mãos de seus idealizadores.

Logo que chegou ao poder, já totalmente descaracterizado, o partido se revelou uma grande organização criminosa e levou para Brasília a pior geração de corruptos que os brasileiros já tiveram notícia. Ao longo de 14 anos, o PT colocou em prática toda sua experiência acumulada em aparelhar e dilapidar a máquina estatal. Roubou, desviou e deixou desviar mais dinheiro que todos os políticos de toda a história do pais roubaram juntos em 517 anos de história. Lula e o PT corromperam políticos, empresários, diretores de estatais e juízes com uma facilidade que chocou o mundo a partir do levantamento dos sigilos dos executivos da Odebrecht.

Enquanto permaneceu no poder, o PT promoveu um gigantesco esquema de aparelhamento do Estado em nível nacional e internacional. Estava finalmente tudo dominado. O ideal de um grupo de intelectuais burgueses concebido nas mesas dos cafés de Paris 40 anos atrás se distorceu, se descaracterizou, mas finalmente prevaleceu. O mais ambicioso plano do poder político de que se tem notícia na história do país foi finalmente implantado pelo PT no Brasil e teve continuidade, através de Dilma Rousseff, a sucessora cúmplice da bandidagem do partido.

Lula pode ser considerado o maior ladrão do Brasil, já que ao lado da Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Friboi, EBX de Eike Batista entre outros comparsas, "aliviou" os cofres públicos em mais de R$ 500 bilhões em 13 anos.

Estava tudo indo muito bem. Até que surgiu um rapaz do Paraná que destruiu em poucos meses tudo aquilo que Lula e sua gangue do PT gastaram quatro décadas para construir. O juiz federal Sérgio Moro simplesmente aniquilou a organização criminosa que se instalou no coração da República para assaltar o país. Moro desbaratou a quadrilha e enquadrou todos seus representantes com apenas algumas etapas da Operação Lava Jato. 

De nada adiantou o PT roubar tantos bilhões do povo para investir em tanta farsa chamada Lula. Foi tudo parar no lixo da história no final da história.



Fonte: https://www.imprensaviva.com/2017/04/lula-mente-ao-dizer-que-fundou-o-pt-na.html?fbclid=IwAR0Tjs8qgFZla3OON2TlxokqaQxUISTju-oHRdPl_d5RE1Sw1kdyusMmbTY
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segunda-feira, 10 de setembro de 2018

A verdade dividida – Carlos Drummond de Andrade

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A porta da verdade estava aberta
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só conseguia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia os seus fogos.
Era dividida em duas metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era perfeitamente bela.
E era preciso optar. Cada um optou
conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.


(Carlos Drummond de Andrade, in Contos Plausíveis)
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